E a novela Queiroz continua

Eu disse que essa novela prometia vários e bons capítulos. E não é que a minha profecia está se realizando mais rápido do que eu imaginava?

Se você não está por dentro e quer se inteirar da melhor novela de todos os tempos da história da humanidade, aconselho você a ler essas postagens anteriores (ou seriam os capítulos anteriores?):

E a novidade agora foi o tal do “foro privilegiado”. Eu sempre achei isso uma palhaçada à brasileira pra proteger bandido importante “do andar de cima”. E não é que essa visão parece ser o exato retrato da realidade?

O Flávio Bolsonaro pediu ao STF a suspensão da investigação das movimentações financeiras do seu ex-assessor Fabrício Queiroz. E a mesma foi acatada por liminar do Ministro Luiz Fux, que submeteu o caso à apreciação do relator do caso Marco Aurélio Mello. Este irá apreciar o caso somente após voltar do recesso em 1º de janeiro.

E o pior é que um caso desse tão relevante ao interesse público, visto que o Flávio é filho de um presidente recém-eleito grande parte sob o pretexto de moralização na política, está tramitando sob segredo de justiça. E por isso as motivações alegadas para essa suspensão não foram reveladas ao público.

E o curioso é que essa medida acontece apenas dois dias após o procurador-geral de Justiça do Rio Eduardo Gussem ter declarado que Queiroz poderia ser denunciado mesmo sem depor no inquérito, tendo em vista os fortes indícios de irregularidades já apuradas e não esclarecidas.

Não sei vocês, mas pra mim isso está cheirando cada vez pior. Se não houvesse culpa no cartório, pra que subir esse caso ao STF? E pra quê tanta gente faltando ao Ministério Público para dar os devidos esclarecimentos? Já diz a sabedoria popular: quem não deve não teme”. Só espero que o STF mostre à população brasileira de uma vez por todas que foro privilegiado não é sinônimo de impunidade.

E aproveito pra trazer aqui as palavras do João Amoêdo sobre o caso:

"A nova postura que pregamos e esperamos dos políticos é outra: se apresentar para ser ouvido, não utilizar vantagens do cargo e contribuir para a apuração da verdade." João Amoêdo
fonte


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