Inflamação sistêmica: a raiz de todos os males

Quem não já ouviu falar de alguém que arrancou as amígdalas porque elas estavam inflamadas? Ou o apêndice devido à apendicite?

Quem não conhece alguém que vive com crises de rinite, ou então com tendinite, artrite, bursite? Aliás, tudo o que termina com o sufixo “ite” indica inflamação.

Mas não são só elas. Também temos outras como o mal de Alzheimer e o mal de Parkinson, lúpus, e todas as doenças autoimunes, passando também pelo câncer e aterosclerose.

E o que essas doenças todas aparentemente tão diversas uma da outra têm em comum? Antigamente nada. Tratávamos todas como sendo independentes e sem uma causa raiz em comum.

A novidade é que hoje em dia cada vez mais confirmamos que todas elas são apenas consequências em órgãos distintos de uma causa raiz, a inflamação sistêmica.

E essa inflamação pode ter várias causas como o estresse, ou ter sido desencadeada por algum choque emocional profundo, como a morte de um ente querido etc.

Mas a principal causa de todas, adivinha, é a nossa alimentação moderna. A nossa alimentação ultra processada causa uma série de desequilíbrios nutricionais, e a consequência disso quase sempre se reflete em uma inflamação generalizada no corpo. Quando ela dura por pouco tempo, o corpo consegue desinflamar e voltar a funcionar sem maiores consequências. Mas quando ela se torna persistente ao longo dos anos aí é que começam a surgir as doenças.

Só pra você ter uma ideia, esses óleos vegetais de cozinha que usamos nas frituras são altamente inflamatórios, visto que são ricos na gordura inflamatória do tipo ômega 6. Se quisermos evitar isso, teremos que diminuir drasticamente a nossa ingestão diária de ômega 6, ou então ter que suplementar a alimentação com as gorduras anti-inflamatórias como ômega 3.

Outra grande causa da nossa inflamação sistêmica atual é, adivinha, o excesso de açúcar. Hoje sabemos que estamos ingerindo muito mais açúcar do que o nosso corpo foi preparado para processar. E isso gera excesso de insulina no corpo, que por sua vez gera ganho de peso e obesidade. Essas duas coisas combinadas, níveis altos de insulina com excesso de peso é uma combinação mortal para a inflamação corporal.

Em resumo, esse assunto é bem extenso mas muito interessante também. A intenção aqui não é entrar nos detalhes e meandros técnico-científicos. Mas é muito importante saber que, cada dia mais a comunidade científica confirma que um estilo de vida errado, seja por uma vida estressante, ou por conta de uma alimentação inadequada, inflama o corpo. E ao longo dos anos isso irá ser a causa raiz de uma gama enorme de doenças, muitas delas fatais. Mais do que nunca, somos aquilo que comemos.


pixabay

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