Na verdade toda guerra precisa ser evitada. E é por isso mesmo que existe a diplomacia. Mas na vida real nem sempre o diálogo consegue convencer, então resta a última ferramenta de “convencimento”, que é a força bruta e a lei do mais forte. Literalmente, a lei da selva.
E em toda guerra infelizmente não morrem apenas os militares diretamente envolvidos na beligerância, mas sempre ocorrem mortes de civis. E a isso eles chamam de “efeito colateral”. E quando o cenário de guerra é urbano então, isso não só é uma certeza, mas de grandes proporções.
E é esse cenário que infelizmente está ameaçando acontecer em Idlib, uma importante cidade do noroeste da Síria. Essa região é uma das mais densamente povoadas do país, onde estima-se que cerca de 2 milhões de habitantes lá vivam atualmente. Mas infelizmente (ou estrategicamente) é lá também que hoje se concentram os principais terroristas rebeldes ao governo de Bashar al-Assad, um dos únicos pontos de resistência que sobreviveu às investidas da Rússia e Turquia.
Só que a Rússia não está nada satisfeita com isso, e tem dado sinais, através de alertas e movimentações militares, que uma ofensiva na cidade pode estar próxima.
O problema é que se isso acontecer, será uma verdadeira carnificina do ponto de vista da morte de civis, talvez a pior de todas. Como se não bastasse as que já ocorreram nessa nação sofrida e traumatizada pela guerra.
Nós que apenas lemos nos noticiários e assistimos pela TV os acontecimentos, nos sentimos meio distantes daquela realidade. Mas ainda assim é grande a apreensão diante da seriedade da situação.
Resta-nos torcer pelo melhor, e que mais uma vez impere o bom senso de ambas as partes envolvidas nesse conflito, para que inocentes e até crianças, que nada têm a ver com isso tudo, não precisem pagar com o sacrifício último: as suas próprias vidas. Que assim seja!
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