É natural que em momentos de grande tragédia e dor, como esse que presenciamos agora com o estouro da barragem de Brumadinho, passemos a refletir mais sobre a efemeridade da vida.
Pessoas inocentes, a maioria na sua rotina de trabalho do dia a dia, tiveram as suas vidas ceifadas de forma abrupta e totalmente imprevisível. Ou melhor, imprevisível pelo menos para as vítimas, mas nem tanto para os administradores da empresa responsável.
Isso nos faz meditar até que ponto a vida vale a pena ser vivida só pensando no futuro. Claro que a capacidade de planejar o futuro faz parte da racionalidade humana. E essa é uma das características que mais nos diferenciam dos animais irracionais.
Os demais animais não fazem muitos planos, apenas vivem a sua vida presente. Praticamente vivem cada dia como se fosse o último.
Mas nós fazemos planos para décadas à frente: estudar, se formar, se aposentar. E muitas vezes sacrificamos quase completamente o nosso viver no presente na esperança de que isso nos possibilite um viver melhor no futuro. Fazemos planos para a vida toda, e vivemos o presente em função do futuro planejado.
Mas tragédias como essa de Brumadinho nos faz voltar a valorizar mais o aqui e agora. E a lembrar sempre que o presente é o nosso maior presente.
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