Porque a moralidade não existe se for subjetiva: mais esclarecimentos

Na minha postagem anterior eu argumentei que a moralidade não existe se ela for subjetiva:

Mas eis que nos comentários surgiu o seguinte argumento do colega @antigourmet que eu gostaria de esclarecer:

Dizer que algo é subjetivo, não quer dizer que ele é abstrato ou não existe, apenas quer dizer que isto é particular, ou seja, de acordo com cada indivíduo. A moral justamente por ser subjetiva, nada mais é do que o objeto de estudo da Ética, esta sim, possui um fim de ser objetiva, portanto, quando vc fala em moral objetiva, vc fala de um tema que já é estudado há milênios, a Ética.

Primeiro de tudo, gostaria de deixar claro que quando falo em moral e moralidade, estou me referindo a comportamentos que deveriam ser obedecidos por todos os indivíduos. Eu sei que há quem diferencie moral de ética, mas há também muitos que não o fazem. Então fica claro de uma vez por todas que quando falo em moralidade me refiro a regras de comportamento que deveriam sem seguidas por todos os indivíduos tendo em vista maximizar o bem comum.

Tendo dito isto, gostaria de esclarecer em que sentido eu disse que “a moralidade não existe se for subjetiva”. Ora, se a moralidade é um conjunto de regras que deveriam ser impostas a todos os indivíduos de uma sociedade, como eu posso impor regras se elas não têm nenhuma razão objetiva de existir? Como posso impor regras se elas são algo particular, derivado de crença pessoal, e não baseado em algo objetivo? Não tem como.

Então é nesse sentido que a moralidade só existe se for objetiva, baseada em premissas objetivas. Pois não faz sentido algum uma pessoa querer impor mera opinião ou crença pessoal sua a todos os outros indivíduos de uma sociedade.


Gostou da leitura e quer mais? Aí vão algumas sugestões:


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