Essa postagem é praticamente a continuação da anterior, onde eu continuo a minha defesa da existência de uma moralidade objetiva:
Quem diz que a moralidade é subjetiva na prática sabe que está dizendo que ela não existe. São apenas convenções humanas de convivência social, mas que não possuem nenhuma razão de ser como são. Não há vínculo nenhum com a natureza última das coisas. São arbitrárias, meramente ditatoriais, onde sequer faz sentido questioná-las. A única coisa que importa é que obedeçamos a esses ditames morais impostos a nós simplesmente pela força bruta.
Se não há parâmetros objetivos para comparação de um princípio moral com o outro, resta-nos simplesmente dizer que a moral é qualquer coisa que qualquer um queira. Teremos que confessar que moral é força bruta. Quem tem mais força bruta tem mais condição de impor goela abaixo a sua “moralidade” aos demais.
Mas será que isso faz mesmo sentido? Se moralidade é simplesmente força bruta, baseado em que se diz que o holocausto foi errado? Baseado em que se diz que roubar, que matar é errado? Afinal, esses atos nada mais são que o uso da força contra inocentes mais fracos.
Então mais uma vez, por questões de lógica, a moralidade definitivamente ou é objetiva, e é independente da imposição dos mais fortes, ou ela não existe. Então por chegarmos à conclusão de que a moral de fato não existe caso seja subjetiva, resta-nos provado que ela só pode existir e fazer algum sentido lógico se a considerarmos objetiva.
Não há de se falar em moral caso ela seja subjetiva, no máximo podemos falar de obediência. Obediência e moral virariam sinônimos no mundo dos relativistas morais.
Porém sabemos que moralidade é fazer o que é certo, independente do que te obrigam. Enquanto obediência é fazer o que te obrigam, independente do que é certo.
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