Subjetivo e arbitrário: conceitos sinônimos?

Gostaria de filosofar aqui sobre dois conceitos que muitas vezes são confundidos e tidos como sendo idênticos. São os conceitos de subjetivo e arbitrário.

Subjetivo vem de sujeito. Ou seja, algo subjetivo é algo que não se pode concluir sem ter um sujeito, uma pessoa como referência. É algo intrínseco a ela e portanto nada posso concluir sem saber de quem se trata, de quem estamos falando. Por exemplo, eu nada posso concluir sobre a saúde física e mental de alguém sem que você me diga quem é a pessoa, de quem estamos tratando.

Por outro lado temos o conceito de arbitrário. Algo arbitrário é algo sem critério, sem justificativa, aleatório, sem razão de ser alguma. É o conhecido “é porque é”. Não tem como justificar porque aquilo não se concluiu, apenas se constatou, aconteceu.

Depois dessa breve introdução sobre a diferença de conceitos, vamos agora ver quais as consequências disso na prática.

Vejamos por exemplo o conceito de felicidade. Todo mundo quando pensa nesse conceito imagina logo que ela é um conceito subjetivo. E este raciocínio está correto, é mesmo subjetivo, pois aquilo que me faz feliz não necessariamente irá te fazer feliz e vice versa.

Mas isso faz do conceito de felicidade ser arbitrário? Penso que não. Pra ser arbitrário teria que ser algo “sem pé nem cabeça”, sem justificativa nem nenhuma razão de ser. E sabemos que a felicidade não é algo assim, ela tem sim suas justificativas e explicações baseadas inclusive na ciência.


pixabay

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