A cooperação é a exceção, e não a regra

Eu fiz uma postagem anterior indagando sobre qual seria o comportamento natural humano, se competitivo ou cooperativo (Competição ou colaboração: eis a questão!).

Recebi vários comentários interessantes. Mas também lendo eles percebi que alguns pontos não ficaram claros e resolvi então esclarecer nessa postagem aqui. Então essa postagem é quase que a continuação do debate iniciado na outra. Aconselho quem não leu ler lá primeiro.

Primeiro de tudo, na postagem que eu fiz sobre competição ou cooperação eu não quis dizer que é sempre impossível que haja cooperação, mas apenas que ela não é a regra do comportamento humano. A própria natureza humana nos empurra muito mais para competição.

Olhemos para a história humana. O homem é um ser gregário, é verdade. Ele sempre procurou viver em sociedade, colaborando uns com os outros. Mas isso não aconteceu por altruísmo, ou abnegação, mas por interesse próprio.

Também não estou dizendo que não existem pessoas altruístas. Claro que existem, mas são a minoria, a exceção e não a regra geral.

Tanto é que sempre que surgiu uma civilização, surgiu junto com ela alguma forma de troca de favores, seja via escambo, seja via moeda. Sempre tinha essa necessidade do “toma lá dá cá”. A própria necessidade do “toma lá dá cá” já revela que na prática a regra é que ninguém faz nada pra ninguém de graça, mas sempre espera alguma forma de compensação ou retribuição.

Então cooperação existe, e isso ninguém discute. Mas a questão é: a cooperação, que hoje existe mas é exceção, pode um dia vir a se tornar a regra geral dado o comportamento humano verificado ao longo da sua história? Penso que aí a resposta passa a ser um belo e sonoro não, porque isso nunca aconteceu como regra em nenhuma grande civilização humana do passado.


pixabay

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