Agora que estamos já no meio de uma campanha eleitoral, que tal falar um pouco sobre estratégias de voto?
Muita gente no Brasil é influenciada por pesquisas de opinião, essa é a verdade. Tipo “pra que eu vou votar em alguém que não tem chance alguma de ganhar?”. É a famosa estratégia do “voto útil”.
Mas essa estratégia é um erro, pois isso só fortalece a mesmice, e prejudica a renovação na política. Então qual deve ser a estratégia de voto correta? E resposta é: depende da situação.
Imagina por exemplo que você tem uma linha mais de direita, e dois candidatos da esquerda estejam ameaçando ir ambos para o segundo turno. Então nesse caso se o terceiro lugar for de direita vale a pena votar nele pelo simples fato de ele ter mais chances de ir para o segundo turno. É o que eu chamo de “voto estratégico”.
Um outro caso de voto estratégico é quando você não simpatiza com nenhum dos dois candidatos que foram para o segundo turno. Então muita gente vota em branco ou nulo. Mas isso também é um erro, pois sempre tem um deles que você simpatiza mais que o outro. Então nesse caso o voto também é estratégico de votar no “menos ruim”.
Agora tirando essas situações de voto estratégico, o certo mesmo é votar por convicção, votar naquele candidato que você mais se identifica, independentemente da posição dele nas pesquisas.
Então meu conselho é: esqueça as pesquisas e esse negócio de “voto útil”. Vote consciente em quem realmente mais fizer por merecer o seu voto. E a única exceção justificável pra não fazer isso seria as raras situações que demandam o chamado “voto estratégico”.
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