Comprar carro “resto de rico” vale a pena?

Eu já fiz uma postagem parecida com essa a um bom tempo atrás, mas o tema era ligeiramente diferente. Ele respondia qual era a compra mais vantajosa: o carro zero quilômetros ou usado?

E a resposta era que isso iria depender basicamente do uso que você iria fazer dele. Se é um carro para o dia a dia, e você depende dele para as responsabilidades diárias e usa muito, por exemplo viajando nos fins de semana, então é melhor não arriscar e comprar o zero. Caso contrário, o custo benefício começa a ficar vantajoso para o usado.

Essa postagem é um pouco diferente disso porque ela se refere ao “resto de rico”, ou seja, àqueles carros que pra comprar zero quilômetros é um impossibilidade total e completa financeiramente falando. Porém esses carros superluxo perdem muito valor com o passar dos anos. E eis que chega uma hora que, pelo menos pelo valor de compra, você irá conseguir realizar um sonho de consumo.

Se você é uma pessoa pragmática e racional, e apenas quer o carro pela utilidade prática que ele trará no seu dia a dia, é realmente um desperdício de dinheiro, e talvez de tempo e paciência comprar um carro “resto de rico” só pelo status ou prazer subjetivo da coisa.

Mas quem é que compra resto de risco pensando em racionalidade não é mesmo? Nem tudo na vida é razão, também agimos com a emoção, e esse é um exemplo disso.

Porém há formas de se proteger contra surpresas desagradáveis demais. E nessas comprar emotivas isso se faz mais necessário ainda. Sempre é bom comprar esses carros se eles forem de procedência conhecida, ou então que se tenha um bom mecânico amigo que possa dar uma checada no carro antes.

Então é válido sim, pra quem tem uma paixão por um carro em particular, realizar aquele sonho, mas todo cuidado é pouco. E obviamente ele não deverá ser um carro pra usar no dia a dia, seria mais um objeto de lazer pra andar nos fins de semana.

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