Hoje faz 73 anos da explosão da primeira bomba atômica em uma guerra. Trata-se da bomba de Hiroshima, lançada em 6 de agosto de 1945 às 8h15min. Ela matou cerca de 140 mil civis.
Independente de argumentações contrárias ou a favor da necessidade de se usar tamanha força brutal em cima de civis, o fato é que esse evento sempre será inesquecível para a humanidade.
Tanto pelo fato de nos darmos conta da nossa própria capacidade de destruição, pondo a nossa própria existência em cheque, quanto pela estupidez que é resolver conflitos baseado estritamente no uso da força em detrimento do diálogo e negociações.
Sempre que negociações falham, a força entra em cena. Não que ela não seja necessária. Com certeza o é, pois infelizmente o mundo não é um mar de rosas e há diversas situações em que o diálogo não dá conta do recado.
E esse episódio de Hiroshima é a prova mais brutal disso. Quando nós humanos chegamos ao ponto de precisar recorrer a medidas tão extremas de força, nos damos conta da nossa própria desumanidade e falência intelectual. Sentimos vergonha de sermos o que somos.
Que o passado sirva sempre como lição para o futuro. Que nunca mais precisemos de uma outra Hiroshima nesse planeta. Que assim seja.
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