Muita gente pensa que quando dizemos que “nada surge do nada”, estamos querendo dizer que é possível algo surgir, desde que não seja do nada. Mas será que é isso mesmo? É o que veremos agora nesta postagem.
Primeiro vamos analisar de onde veio essa nossa conclusão de que “nada surge do nada”. Ela veio de uma forma intuitiva e empírica, porque nunca ninguém viu nada surgindo. Sempre que algo aparentava ter “surgido” na nossa frente e procurávamos descobrir as razões daquilo, descobríamos que ali não havia surgimento nenhum, mas na verdade tinha apenas acontecido uma transformação, uma mudança.
Por exemplo, quando colocamos milho na pipoqueira dizemos que dali vai “surgir” uma pipoca. Mas é óbvio que a pipoca não surgiu propriamente, mas foi o milho que se transformou nela devido ao calor.
Outro exemplo clássico disso são os mágicos. Suponha que um mágico vai fazer um coelho “surgir” na cartola. No fundo sabemos que ele não fez nada surgir. Ele apenas revelou de forma habilidosa um coelho que já estava lá em algum lugar, porém bem escondido. Podemos até nem saber explicar como o mágico fez aquilo, mas ainda assim dentro de nós sabemos que aquilo não surgiu. Todo aparente “surgimento” na verdade é apenas uma transformação, uma mudança. Você apenas transformou o milho na pipoca, o mágico apenas mudou o coelho de lugar e o colocou na cartola etc...
Ou seja, quando dizemos que “nada surge do nada”, a verdade é que estamos dizendo que as coisas NÃO surgem, mas apenas se transformam. A sensação de que algo “surgiu” é puramente ilusória, enganadora. Nunca ninguém jamais viu nada surgindo, apenas se transfomando em algo diferente.
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