Você tem peito para encarar a realidade, mesmo quando você suspeita que ela vai te deixar triste e desiludido?
Sabemos que a realidade existe como ela é, independentemente dos nossos desejos e expectativas sobre ela.
O ser humano quando infante chora quando quer algo. E de certa forma existe um ser ativo que tem a “obrigação” de sanar os seus desejos e aplacar as suas frustrações, que normalmente são os pais.
Porém quando ganhamos idade e maturidade, percebemos que nossos desejos começam a ficar maiores do que a capacidade dos nossos pais de satisfazê-los. É quando nos damos conta de que temos que “correr atrás dos nossos sonhos”. E nesse caso, as pernas são as nossas próprias. A partir desse momento nos sentimos um tanto quanto solitários, desamparados, abandonados. Somos nós e nossos desejos, e ninguém que possa nos ajudar.
Esse despertar para a realidade é um despertar pela dor, pelo sofrimento. Mas nem toda dor é suportável. A dor física é necessária, pois sem ela não teríamos como saber que precisamos nos afastar daquilo que nos faz mal e provoca a dor. Ou seja, a dor é um mecanismo biológico criado para nos alertar de que algo está nos prejudicando, e que precisamos agir, fazer algo a respeito daquilo.
Mas o fato da dor ser necessária não significa que ela seja suportável. Ou pelo menos não por todo mundo. Há uns que suportam mais, e outros que suportam menos.
E para aplacar a dor física existe a química, ou os medicamentos. Mas e quando a dor é psicológica causada pelas frustrações advindas das expectativas frustradas da vida? Como aplacá-la?
Para isso existe todo tipo de fuga da realidade dolorosa. Criamos uma reinterpretação lúdica dela, passamos a enxerga-la com lupas diferentes. Focamos nas rosas, e bloqueamos a visão para os espinhos.
Foi essa a frase que me inspirou a fazer essa postagem:
“I live in a world of fantasy. So keep your reality away from me. I see what I want. I want what I see. And that is all okay by me. ”
Ou em tradução livre:
“Eu vivo em um mundo de fantasia. Então mantenha a sua realidade longe de mim. Eu vejo o que quero, e quero o que vejo. E isto é tudo o que me importa.”
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