O Objetivismo de Ayn Rand

O Objetivismo de Ayn Rand é uma filosofia, ou visão de mundo que apregoa que a moralidade deve ser algo racional, baseada na realidade factual e objetiva da existência. E que o ser humano é essencialmente um fim em si mesmo, livre pra viver a sua vida com felicidade e autoestima, sem possuir nenhuma obrigação de se sacrificar em prol de outrem ou alguma coletividade.

Um dos primeiros conflitos que se apresenta entre a moralidade do “senso comum” e a moralidade racional preconizada pelo objetivismo é na questão do altruísmo.

Na moralidade popular, se uma pessoa está se afogando, temos a obrigação moral de nos atirarmos na água e tentar ajudar. Não devemos pensar em nada nem ponderar nada, mas simplesmente o certo seria se atirar e tentar salvar a pessoa.

Já na moralidade de Ayn Rand, não temos obrigação nenhuma de nos sacrificar de forma irracional e até inconsequente em prol de nada, nem mesmo da vida alheia. Podemos fazê-lo sim, mas nunca por obrigação. E também não deveríamos fazer de forma impensada, mas antes analisar os riscos, se temos realmente condições de salvar aquela pessoa sem expor demasiadamente a nossa própria vida também ao risco.

Racionalmente falando me parece sim um ponto de vista bem interessante, embora nos pareça egoísta e anti-intuitivo que uma pessoa esteja diante da outra se afogando e não se sinta de alguma forma “obrigada” a tentar salvar.

Essa questão no final das contas no remete novamente à questão da individualidade versos coletividade. Até que ponto somos donos de nós mesmos e do nosso destino? E até que ponto somos apenas partes de um todo para o qual servimos?

Ou seja, mais uma vez estamos diantes da velha dicotomia do Individualismo versos Coletivismo, a briga que nunca acaba!


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