Que tal falarmos um pouco sobre as diferentes linhas de pensamento na política, e como cada uma delas acha que deve ser o relacionamento dos cidadãos com o Estado? É o que faremos aqui, partindo do mais estatista até o menos.
Estatista
O Estatista, como o próprio nome já diz, é aquele que acha que tudo deve estar no Estado.
Esse é o pensamento que todo ditador sedento de poder adora. Afinal, estando tudo nas mãos do Estado e sendo ele o governante significa que tudo e todos estão em suas mãos.
A frase mais célebre dessa linha de pensamento é a de Mussolini (só podia ter vindo de um ditador pra variar):
Conservador
O conservador é o termo mais polêmico na hora de definir. Porque conservar significa manter. Mas não diz nada sobre O QUE se quer manter. A inferência normalmente que se faz é sobre os costumes da sociedade, quase sempre pautados em valores religiosos tradicionais. Por exemplo, quase todo conservador vai te dizer que é contra aborto e casamento gay. Essa é a característica mais forte que os une, o conservadorismo dos costumes, quase sempre ligados à religião cristã.
Liberal
Se para o termo conservador o que pesa mais são as questões dos costumes, pra o liberal passa a ser o lado econômico. O liberal normalmente quando assim se define está se referindo ao fato de que o Estado não deve se intromer muito na atividade econômica, porque quando assim o faz mais atrapalha que ajuda.
Libertário
O libertário é um liberal na economia e nos costumes. Ele defende que o Estado não deve se intrometer nem nos costumes e nem na economia. Os cidadãos devem ser o tão livres quanto possível for, desde que essa liberdade não interfira na liberdade alheia. São defensores da tese de que o único limite para a liberdade de um indivíduo deve ser a liberdade do outro.
Anarcocapitalista
O anarcocapitalista defende a morte do Estado. Defende que não é uma utopia acreditar que possa existir uma sociedade completamente sem Estado.
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