Concupiscência, prazer e vício

Tudo o que dá prazer flerta com a imoralidade. Principalmente quando se transforma em vício.

Filosoficamente a vida não tem propósito. Somos nós mesmos que damos propósito às nossas próprias vidas. E um dos propósitos mais populares e aceitos na nossa era hedonista é o de que a vida existe pra ser vivida e bem aproveitada.

Basta olharmos a quantidade de frases populares a respeito disso:

O que se leva da vida é a vida que se leva

A vida goza com quem não goza com ela

A vida se aproveita de quem não aproveita ela

Carpe Diem


pixabay

Ou seja, na nossa existência moderna, já é quase um consenso que a vida existe pra ser vivida. E isso está tão consolidado que às vezes exageramos na medida por conta da ganância de tentar aproveitá-la ao máximo.

Isso porque uma das formas mais óbvias de aproveitar ao máximo a vida é maximizar os prazeres que ela proporciona. Só que nenhum prazer é inocente e sem consequências. Todo prazer tem também o seu lado negro, e um dos mais óbvios é a capacidade de se tornar um vício. Na ânsia de vivermos as nossas vidas pelo prazer, acabamos nos tornando escravos dos mesmos.

Então sim, devemos maximizar os nossos prazeres na vida, mas até mesmo a busca pelo prazer deve ser algo racional e ponderado, e não apenas fruto da concupiscência e da pura sedução do prazer pelo prazer desmedido. Porque curtir os prazeres da vida é algo saudável e aconselhável sempre. Porém quando se torna um vício se torna algo prejudicial e imoral. E isso é uma regra moral universal que serve pra qualquer prazer e qualquer vício.


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