Estava eu navegando pelas notícias da internet quando me deparei com o artigo abaixo:
As moedas que mais valorizaram desde a sua criação
E nele ele fala que as duas moedas que mais se valorizaram são justamente as duas mais populares Bitcoin e Ethereum. Isso obviamente não fui uma surpresa pra mim, mas sim a lista das demais moedas que mais valorizaram:
Dash – Valorização de 39.500% desde a sua criação
BNB – Com valorização de 13.100%, esse é uma moeda interessante, considerando que é uma das mais novas dessa lista.
XRP – Valorização de 6.100%. A XRP também é um caso curioso, considerando que até pouco tempo atrás, muitos investidores duvidavam da capacidade da moeda. Porém, a cripto, através da sua administradora, Ripple, e da comunidade, ganhou cada vez mais força.
NEO – Cripto relativamente esquecida pelos especuladores mais “agressivos”, mas desde a sua criação, ela teve uma valorização de 4.800%.
MKR – Outra criptomoeda que já não é tão comentada, mas que apresentou uma valorização de 2800% desde a sua criação.
XMR – A principal moeda com foco em privacidade da indústria teve uma valorização de 1900% durante a sua carreira.
Dessas aí a que mais me surpreendeu foi a moeda Maker (MKR), que eu sequer conhecia e é relativamente nova, surgida no final de 2017. Ou seja, é uma moeda que tem apenas pouco mais de um ano de idade.
Então isso me despertou a curiosidade pra entender um pouco mais sobre ela, e é o que vou tentar passar um pouco pra vocês aqui mas sem entrar em muitos detalhes.
Na verdade essa moeda existe pra dar suporte a uma stablecoin atrelada ao dólar, a Dai. E o mecanismo funciona via smartcontract tendo a Ethereum como ativo colateral.
Sempre que a Dai sobe acima de 1 dólar, esse smartcontract permite as pessoas criarem Dai fornecendo Ethereum como colateral. E sempre que a Dai cai abaixo de 1 dólar o smartcontract permite a destruição de Dai e o resgate dos Ethereum. E isso tende a estabilizar o preço da Dai em aproximadamente 1 dólar, que é o que tem acontecido até o momento com relativo sucesso.
E onde entra a moeda Maker nisso tudo? Bem os smartcontracts pagam taxas e juros, e esse pagamento é feito em Maker. Quanto mais smartcontracts estiverem sendo usados para estabilizar a Dai, maior será a demanda pela Maker.
Bem obviamente que essa descrição está bem resumida e é só pra ter “um gostinho” de como a coisa funciona. Mas do ponto de vista prático o que importa saber é o seguinte: quanto mais a Dai se popularizar e for demandada, mais a Maker tenderá a se valorizar. Ou seja, se você acha que a Dai tem futuro e poderá inclusive ser adotada no mundo real como forma de pagamento não adianta investir nela porque ela nunca vai se valorizar por seu uma stablecoin. Em vez disso, invista na Maker que é ela que irá traduzir em seu preço a popularização (ou não) da Maker.
Sponsored ( Powered by dclick )
Gostou da leitura e quer mais? Aí vão algumas sugestões :
- Niilismo moral é irracional
- Comemorando os 75 de reputação
- Quem tem família tem tudo
- O Brasil nunca foi capitalista
- O que está acontecendo com 2019?
- Quando querer trabalhar se torna ilegal
- Estratégias em um Novo Paradigma Globalizado
- Google lança a sua plataforma de jogos na nuvem Stadia
- O Governo te promete direitos, e o preço é a tua liberdade
- Ex-Presidente Temer foi preso