O brasileiro gosta do tal do “voto útil”, isso é fato. Ele não gosta de “perder o voto”. E isso é um desastre e um perigo para a política do nosso país.
Quando você vota em um candidato só porque ele está forte nas ditas “pesquisas confiáveis de opinião”, na prática o que você está fazendo é favorecer a velha política, e dificultar a entrada na política de neófitos e novas ideias.
Você com o tal do voto útil, só favorece o engessamento das ideias e a eleição e reeleição sempre dos mesmos figurões poderosos dos partidos mais fortes.
E num país onde a política não vem dando bons resultados já há muito tempo, a última coisa que todo brasileiro deveria querer seria uma política engessada e sem renovação.
Pra haver renovação na política, os novatos sempre vão precisar começar de baixo, sem privilégios, sem verbas, sem tempo de TV e sem conchavo com as organizações criminosas, ops, digo partidos políticos existentes.
Então posso dizer sem medo de errar que essa história de voto útil é o inimigo número um de um país que precisa renovar na política. Porque pra renovar precisa inovar, e pra inovar é preciso começar do zero.
Então deixo aqui o meu recado: não seja um “Maria vai com as outras”, um mero “boi na boiada” influenciado até por pesquisas eleitorais. Não abra mão do poder do seu voto autêntico e verdadeiro.
Voto útil não é votar em quem está ganhando, mas votar nas ideias que você mais quer ver implementadas, mesmo que o seu candidato não vença. Porque seja lá quem vencer, ele terá lá registrado o seu percentual de votos, bem como o percentual de votos de todos os outros candidatos.
E se um candidato não venceu, mas ficou evidenciado na apuração das urnas que ele recebeu uma boa quantidade de votos, ele passará a ganhar importância no cenário político da nação. Então é por isso que eu digo:
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