Religião: os dois lados da moeda

Você pode acreditar ou não nos diversos dogmas das diversas religiões espalhadas pelo mundo, mas uma coisa é certa: duas pessoas correligionárias se identificam e sentem automaticamente empatia uma pela outra pelo simples fato de se descobrirem seguidoras das mesmas crenças. E isso é um fator de coesão social enorme.

Um cristão se identifica automaticamente com o outro, mesmo que um esteja no Brasil e o outro no Japão. Um budista se identifica com o outro mesmo que um esteja na Austrália e o outro no Alasca.

Porém nem tudo são flores, o inverso também é verdade. Quando você não tem dogmas tende a enxergar todo mundo igualmente pela sua essência, como seres humanos. Porém quando você faz parte de um subgrupo, como uma religião, tende a separar as pessoas por esse prisma, por esse rótulo.

Dizem que a tecnologia moderna, especialmente as telecomunicações, aproximaram os distantes, mas afastaram os próximos. Tome por exemplo os celulares. Hoje em dia parece que ninguém mais fala com ninguém. Quase não há mais interação entre as pessoas, mas cada um fica interagindo isoladamente com o seu próprio celular:


pixabay

E nesse aspecto a religião é o exato oposto. Ela aproxima os próximos, os correligionários. Mas em compensação afasta ainda mais os distantes, os de outra religião e, dependendo do fundamentalismo, essa separação pode ser até mortal.

Então a religião é apenas um aglomerado de ideias e crenças, que quando bem interpretadas, podem sim nos beneficiar. Mas quando usadas de forma inadequada ou exagerada, podem justificar muitas maldades, principalmente quando nos afastamos da nossa maior essência: somos todos seres humanos independente dos nossos rótulos sociais. E disso não devemos nunca nos esquecer.


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