É óbvio que não concordo com todas, mas confesso que concordo com a maioria das ideias que o MBL (Movimento Brasil Livre) defende.
Num país onde na política só existia ideias de esquerda, e qualquer um que se atrevia a dizer que era de direita era visto como “insensível com a pobreza”, defensor de rico e empresário”, e outros rótulos superficiais, é bom ver um movimento que se atreve a mostrar que as coisas nem sempre são o que parecem quando se olha pra elas apenas superficialmente.
E um dos vídeos que faz exatamente isso é esse que assisti e gostei muito:
E porque gostei dele? Justamente por ele não ser óbvio. À primeira vista você pode pensar que um país que tem uma justiça especializada em direitos trabalhistas é um país que protege bem o trabalhador. E isso é realmente verdade, o Brasil protege bem os seus trabalhadores.
Temos uma lei trabalhista bastante complexa e cheia de “direitos canetoidais”, que são os direitos que surgem magicamente do nada quando o governo resolve dá-los a alguém com uma simples canetada.
Mas sabemos que direitos não surgem do nada, a não ser os direitos naturais: vida, liberdade e propriedade. Qualquer outro “direito” que você alegue ter, você na verdade está criando um dever, o dever de outros se sacrificarem pra te garantir esse direito.
E os direitos trabalhistas são um dos exemplos mais clássicos disso. Nenhum direito cai magicamente do céu. Quando se cria direitos trabalhistas magicamente via canetada, o que acontece na prática são três coisas:
- O empregador concordará em pagar esses direitos e repassar os custos a toda a sociedade encarecendo seus produtos à venda;
- O empregador evitará ao máximo empregar trabalhadores, pois os custos do trabalho passam a não ser lucrativos para a empresa;
- As empresas que não conseguirem se manter competitivas com esses direitos trabalhistas adicionais simplesmente irão fechar as portas.
E o que podemos concluir disso tudo? É que leis trabalhistas retiram poder de compra dos salários porque torna os produtos mais caros e com menos concorrência. Além disso provoca desemprego, não só pelas empresas que evitam contratar, mas também por conta das empresas que fecham por não ter condições de bancar os direitos trabalhistas.
Ou seja, em um país com excesso de “direitos” trabalhistas o que acontece na prática é não só o aumento do desemprego, mas também um maior abismo e desigualdade social entre os empregados privilegiados e cheios de direitos e os que estão sem emprego e sem direito algum. E o maior e mais importante de todos os direitos trabalhistas deve ser o próprio emprego. E esse a justiça do trabalho nunca vai conseguir te dar.
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