O Estado é um bom distribuidor de renda?

Uma das maiores bandeiras das esquerdas em geral, e que eles enchem o peito quando falam desse assunto é a busca pela melhor “distribuição de renda” na sociedade.

E o que há de errado nisso? Absolutamente nada. Afinal, uma sociedade mais uniforme e igualitária a princípio pareceria uma sociedade mais justa, visto que somos em essência “iguais”. E se somos essencialmente iguais, as nossas diferenças econômicas deveriam também ser mínimas. Ou seja, todos deveriam ter as mesmas oportunidades de transformar a sua capacidade laboral em renda na sociedade.

E se não há nada de errado nisso, na busca por esse objetivo, então afinal onde está o erro? Bem o erro não está no objetivo final em si, mas nos meios que se defende para se chegar a esse fim almejado.

As esquerdas para chegar a esse fim defendem, pra variar, uma maior interferência do Estado na economia pra tentar equalizar a situação. E essa equalização seria na forma de medidas assistenciais e de redistribuição de renda como bolsa família, bolsa disso, bolsa daquilo, e por aí vai.

Só que eles se esquecem que as verbas do Estado para implementar essas medidas não caem do céu como num passe de mágicas, mas vêm da própria sociedade por meio de impostos. E esses impostos quando incidem principalmente sobre o consumo fazem com que os mais pobres sejam aqueles que mais pagam em proporção ao que ganham. Ou seja, o Estado no Brasil serve como um verdadeiro Robin Hood às avessas. E isso sem falar no desperdício de dinheiro devido às ineficiências operacionais do Estado, devido a burocracias, corrupção, etc...

Então se aumentar o tamanho do Estado não é uma medida inteligente pra acabar com as desigualdades sociais, qual seria então uma boa medida para isso? Ora, seria a geração de empregos. Nada põe o cidadão mais à margem de uma sociedade do que deixa-lo desocupado, como se ele fosse inútil. Não só a sua renda passa a ser ZERO, como a sua autoestima é diminuída ao ponto de ele começar a realmente acreditar que não seja capaz de ser produtivo.

E para gerar empregos, nada melhor do que diminuir impostos e deixar o Estado em tamanho reduzido. Eis a ironia dessa história toda. Pra gerar riquezas e diminuir as desigualdades sociais é preciso gerar empregos, e para gerar empregos é preciso fazer justamente o oposto do que as esquerdas defendem, que é reduzir o tamanho e a interferência do Estado na economia ao máximo.


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