Depois de anos de guerra naquele país, o presidente dos EUA anunciou hoje que resolveu retirar as suas tropas e dar a participação dos EUA nessa guerra por encerrada.
É claro que a decisão de se retirar de uma guerra, qualquer que seja ela, é sempre uma decisão difícil. Porque uma guerra é sempre mais fácil de saber como ela vai começar do que como ela vai terminar.
Mas a julgar pelas reações internacionais a essa decisão não me pareceu ser algo muito adequado de ser feito. Até mesmo dentro das forças armadas americanas não houve consenso quanto a essa questão, e isso fica claro inclusive com a renúncia do Secretário de Defesa James Mattis.
Em resumo, a julgar por aqueles que comemoraram ou criticaram a medida, ela foi bem mais benéfica aos adversários dos EUA nessa guerra. Os aliados europeus quase todos criticaram, enquanto a Rússia foi uma das que elogiaram a medida.
Por um lado fica feliz em ver que mais uma guerra que parecia interminável e sem perspectiva de acabar agora parece estar mais perto de um fim. Mas por outro fico preocupado com o desfecho não ter sido o mais desejado pelos aliados, e muitas vezes sair precipitadamente de uma guerra pode ter consequências a longo prazo até piores do que permanecer nela até que todos os objetivos tenham sido satisfatoriamente atingidos.
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