Saúde - Prevenir sempre é melhor do que remediar!

Imagem Ilustrativa - Fonte: Pixabay

Boa tarde pessoal!

No último post dessa série que hoje intitulei saúde, o qual vou trazer temas mais da biomedicina, a ciência médica baseada em evidências, trouxe uma recapitulação da temática de pressão arterial já discutidos, discorrendo sobre urgência, emergências e pseudocrise hipertensivas.

Então hoje vamos entrar no atendimento médico, e diferenciar os atendimentos de acordo com o local e o endereçamento do atendimento.

Como vimos existem vários fatores de risco para se ter Hipertensão Arterial Sistêmica(HAS), uns que nao temos como controlar como por exemplo a genética, e outros que podem ocorrer intervenções como por exemplo alimentação e sedentarismo.

E também que aumenta o risco de acordo com o envelhecimento, se tornando necessário aferições eventuais da pressão arterial de modo geral, mesmo não tendo nenhum problema de saúde, já que a HAS é uma doença silenciosa, e que acomete em grande proporção a população.

E ainda nos posts Hipertensão Arterial Sistêmica. O paradoxo da doença assintomática e sua manifestação como Urgência e EmergênciaRecapitulando e Emergência, Urgência e Pseudocrises Hipertensivas, aprendemos que mesmo sendo silenciosa e assintomática, podem ocorrer sintomas em caso de níveis muito elevados da pressão arterial, onde muitos casos são por não saber ser portador da doença, e muitos outros não realização do tratamento instituido.

Então para quem não tem HAS já sabida, é bom aferir a pressão pelo menos 1 uma vez por ano, com um profissional, e em condições adequadas.

Com exceção de crianças e mulheres grávidas, a pressão arterial deve estar abaixo de 140x90mmHg, pela Sociedade Brasileira de Cardiologia. O sétimo joint de HAS da Sociedade Americana é até mais rígido, e traz a pressão arterial devendo estar abaixo de 120x80mmHg.

Assim vai caber as referências e experiência do profissional, que pode ser o clínico geral, e ainda mais adequado o especialista cardiologista, pois são recomendações que são reavaliadas e mudam periodicamente de acordo com a produção científica. Não tem uma recomendação mais correta, tem-se que levar em conta todas, e atuar de acordo com a interpretação do conhecimento no indivíduo atendido em sua singularidade.

Para atendimentos de rotina, dúvidas, preventivo, receitas, orientações gerais, o atendimento adequado é o atendimento ambulatorial. Que é quando no SUS, procura-se a clínica da família que referencia o seu endereço, local onde pode aferir a pressão também, e vai ser encaminhado de acordo com adequação do seu município as políticas de saúde.

Por exemplo no Rio de Janeiro, você coloca seu endereço no site, que também tem aplicativo para celular, chamado ‘Onde ser atendido?’, e será referenciado a porta de entrada ambulatorial que abrange o seu endereço.

Claro que estamos passando por um momento difícil, com diminuição de verba para saúde, e muitas clínicas não estão funcionando como deveriam, outras com diminuição de trabalhadores, outras sem receber, mas mesmo assim grande parte funciona, pois os trabalhadores dessa rede carregam ela apesar da administração pública dificultar, a parte técnica se vira e essa rede funciona muito bem dentro do possível.

Em muitos locais no Brasil não tem uma rede assim, a saúde é municipalizada no processo de descentralização do SUS, e tem local para se reinvidar seus direitos, todos municípios têm conselhos de saúde reuniões mensais com representantes políticos, servidores públicos, profissionais de saúde e população, e todos têm direito a voz, lá que se faz as reivindicações, para quem utiliza o SUS. É na sua própria cidade, que se luta pelos direitos de saúde, que no Brasil, são direitos estabelecidos em constituição.

No sistema particular, funciona de modo diferente e vai dependender da sua cidade também, podendo haver convênio por planos de saúde, ou marcação particular de fato. Sendo que o atendimento é previamente agendado, e sempre é bom procurar boas referências.

Em todo caso, o ambulatório, e o atendimento ambulatorial, são muito importantes para essas avaliações, diferente do cenário de pronto atendimento, urgências e emergências.

Infelizmente por vários motivos, desde o não entendimento do sistema ambulatorial, e de poucas informações a respeito, a pouca disponibilidade do SUS, devido a demanda, e também de muitos planos de saúde, devido ao custo, as urgências e emergências tanto do público, quanto do privado, sofrem com uma imensa demanda ambulatorial, nos sistemas de urgência e emergência, o que é um problema muito grande da nossa sociedade, e longe de ser resolvido.

Então para concluir, em uma generalização só para situar, vai ser muito do caso a caso. Lembre-se quem cuida da sua saúde e você, e a prevenção sempre é o melhor caminho. Assim, em casos assintomáticos, ou seja, de dúvidas sobre doenças, receitas, pressão arterial variando mantendo-se entre 130x80 - 170x90 mmHg em média, “check up” procure o ambulatório, e em segundo lugar, em casos de sintomas pouco específicos, mal estar, cefaléias leves, procure os pronto atendimentos de sua cidade, reservando aos Hospitais de Urgência e Emergência, os casos mais graves, que devem ser levados em consideração dor no peito em aperto, falta de ar, “desmaios” - sonolência excessiva - rebaixamento do nível de consciência, dor de cabeça intensas, dores fortes em geral, traumas.

De qualquer forma, na dúvida e com sintomas, procure o serviço de saúde disponível, sendo ele qualquer, mas pense em prevenir e cuidar da sua saúde em casa, no dia a dia, pelo simples fato do cuidado em saúde, que começa quando você acorda, e termina quando você dorme, e em caso de ajuda e informação, lembre-se do ambulatório como primeiro lugar na ajuda da prevenção.