O conflito atual evidente entre a moralidade secular e a moralidade religiosa

Vivemos uma era moderna com várias mudanças em relação a concepções morais. A moralidade há não muito tempo pertencia ao campo dos dogmas teológicos e a revelações divinas. Moralidade era algo literalmente “caído dos céus”. Já atualmente ela se tornou algo bem mais secular, racional, pragmático e dialético.

Se a visão do ser humano antes era a de um ser decaído, pecador por natureza, e que por isso merecia sempre ser visto com desconfiança e olhar de julgamento e condenação, agora temos uma visão de um ser humano cuja sina é ser livre e feliz.

Se antes o medo imperava e todos os nossos atos tinham como finalidade principal a nossa salvação ou condenação eterna, agora a nossa finalidade é viver a vida em sua plenitude, livre em busca da felicidade terrena, desde que essa busca não infrinja a felicidade alheia.


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Vivemos uma era eudemonista, onde o objetivo da vida é antes de tudo ser feliz, viver em plenitude. E dentro desse princípio, qualquer restrição à liberdade humana se torna injustificável e sem sentido, principalmente quando a liberdade de um em nada afeta a liberdade do outro.

Então sim, vivemos atualmente uma era de conflito evidente entre a visão moralista religiosa e a visão moralista secular. E a tendência nos últimos tempos tem sido cada vez mais na direção de abandonar a moralidade dogmático-religiosa e adotar uma moralidade mais racional-secular.

Mas isso não acontece do dia para a noite, e também não acontece sem atritos e conflitos entre ambas as visões de mundo. Não sei quem vai ganhar essa “guerra”, mas confesso que é um privilégio e um dos aspectos mais interessantes de se presenciar na existência humana da nossa era.

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