Governante não existe para ser servido, mas para servir

O Brasil, que sempre chamou prédios governamentais de Palácio, como se isso fosse uma coisa normal e bonita de ser feita, finalmente está tomando jeito.

Porque diferente de países realmente republicanos, na acepção mais precisa do termo (res publica, ou coisa pública), as instalações governamentais não se chamam de palácios. Longe disso, se chamam de casa, assim como a minha e a sua.

Por exemplo, nos EUA temos a Casa Branca. Na Argentina, nosso vizinho, temos a Casa Rosada. Mas aqui no Brasil é tudo palácio: Palácio do Planalto, Palácio dos Bandeirantes, Palácio do Governo, etc...

E isso num país pobre, onde grande parte do povo vive abaixo da linha da pobreza, sem condições mínimas de dignidade. Chamar prédios públicos de palácios chega até a ser uma afronta à inteligência dos pagadores de impostos.

Mas depois de mais de 500 anos, finalmente esse país parece estar caindo na real, e se dando conta que governante não é nenhum semideus a ser servido a duras penas pelo povo via impostos.

É justamente o contrário. O governante é antes de tudo um servidor, eleito pelo povo pra servi-lo em suas prioridades e necessidades. E é essa a lógica inclusive que justifica o pagamento dos impostos. Ou seja, eu pago porque acredito que esse dinheiro será usado em meu benefício, terei o retorno sobre aquilo que paguei.


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