O Brasil é um país sui generis.
Apesar de fazer parte do planeta Terra, ele parece estar aqui apenas de passagem, fazendo uma breve escala. Porque tudo é tão único, apesar de diverso.
Temos um país que é provavelmente o mais festeiro do mundo. E também o mais violento. Será que as festas são pra comemorar as mortes? Espero que não.
As eleições estão aí após um impeachment para uns, ou gópi para outros. E não é que o partido que mais roubou na história da humanidade está para voltar ao poder? E prometendo dar migalhas aos pobres enquanto rouba bilhões? Será que é o raciocínio “rouba mais faz pelos pobres”. Putz...
Do outro lado o rival é uma belezoca. Um desbocado que não dá pra leva-lo nem a sério. Tem que dar um desconto em tudo o que ele fala como se fosse um semi-retardado mental, mesmo sendo um adulto. Porque se for levar as palavras dele a sério ele não é muito melhor que Hitler, me desculpem bolsominions.
Mas é por isso que eu gosto desse país. Aqui a comida é mais temperada, e a política também. Aliás, tudo aqui parece ter mais sabor, até o sexo. Também com tantas morenas com corpo de violão...
Tudo é meio enlouquecedor mesmo. O Brasil põe a racionalidade à prova. Dizem que a racionalidade humana surgiu aos poucos com a evolução da espécie. Mas se essa evolução tivesse se dado no maior país tropical do mundo, hoje teríamos uma razão que até a razão duvida.
É tudo embaralhado. As músicas tocam ritmos jamais vistos. Até mesmo porque cada microrregião do país tem um ritmo diferente. Não sei de onde saiu tanta música diferente.
Dizem que a música traduz o estado da alma. Então o brasileiro é o povo mais feliz do mundo, porque pense numas músicas dançantes. Também teria que ter né, porque não daria pra fazer tantas festas no país se não houvesse trocentas músicas pra tocar em todas elas: carnaval, São João, vaquejadas, micaretas, e por aí vai.
Sem falar nas músicas que se criam só pra criticar ou elogiar candidatos:
Anti bolso (vazio):
Pró bolso (cheio):
Está bom, já falei demais. Já enchi muita linguiça, vou comer uma banana de uma bananeira que plantei no quintal. Porque emprego ninguém tem, mas no quintal de casa dá pra plantar várias coisas.
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