
Quando foi criado, uma das promessas e atratividade do WhatsApp era a proibição de propaganda, cuja defesa ainda pode ser lida no blog da companhia: Por que não vendemos anúncios. Nas eleições deste ano a plataforma está tendo um papel importante, influenciando mais do que a TV, revista ou jornal. Espaço fértil inclusive para disseminação de notícias falsas (fake news), boatos e conspirações. Mas uma denúncia do jornal Folha de São Paulo - Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp - revelou uma possível estrutura profissional e coordenada de desinformação, como uma ação publicitária ilegal.
Para entender este novo formato e metodologia de persuasão custosa e provavelmente remunerada, onde uma eventual investigação policial já foi batizada no Twitter com a hashtag #LavaZap, diversos estudos e reportagens estão sendo publicados: Como funciona a máquina de WhatsApp que pode eleger Bolsonaro (Época), Este pesquisador da UFF explica como funciona o exército de Bolsonaro no WhatsApp (Vice), Grupos pró-Bolsonaro no WhatsApp orquestram fake news e ataques pessoais na internet, diz pesquisa da UERJ (Pública) e abaixo, em destaque, artigo do ITS Rio.
---
Poder Computacional: Automação no uso do WhatsApp nas Eleições. As Eleições Presidenciais de 2018 têm suscitado grande preocupação da mídia, academia e sociedade civil brasileira com relação ao uso estratégico de campanha política nas redes sociais…
Source of shared Link
